Portugal é energicamente muito dependente do exterior: durante a década de 90, o país importou mais de 80% da energia que consumiu. As energias renováveis assumem um papel extremamente importante, representando a totalidade da produção doméstica de energia, uma vez que não se regista actualmente em Portugal a exploração de qualquer produto energético de origem fóssil.
É um país pobre quanto à disponibilidade das fontes de energia mais vulgares, as chamadas fontes não-renováveis, uma vez que não dispõe de poços de petróleo, minas de carvão ou depósitos de gás. No entanto, e no que respeita as fontes de energia renováveis o país tem um enorme potencial que pode e deve ser explorado, não só numa óptica de reduzir a dependência energética externa mas também do ponto de vista ambiental, no sentido de não aumentar demasiado, ou inclusivamente de reduzir, o consumo de energias que acarretam emissões de gases com efeito de estufa.
Com efeito, Portugal apresenta uma rede hidrográfica relativamente densa, uma elevada exposição solar média anual, e dispõe de uma vasta frente marítima que beneficia dos ventos atlânticos, o que lhe confere a possibilidade de aproveitar o potencial energético da água (energia hídrica), luz (energia solar), das ondas e do vento (energia eólica).
O nosso país encontra-se numa posição privilegiada para ser pioneiro na diminuição da dependência energética em fontes de energias não renováveis, colocando-se na vanguarda da demanda de um desenvolvimento sustentável baseado em fontes alternativas de energia.
O investimento de Portugal nas energias eólica e hidroeléctrica é importante porque reforça a segurança nacional e a protecção do ambiente, diminuindo a dependência externa de energia e a emissão de gases com efeito de estufa.
Mapa de Portugal com energias
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